A atuação no Centro de Assistência Social dos hospitais 28 de Agosto e João Lúcio aconteceu de janeiro a março deste ano
Nesta segunda-feira (22.03), o projeto de assistência social realizado nos hospitais 28 de Agosto e João Lúcio, em Manaus, para atendimentos sobre registros de óbitos chegou ao fim. A iniciativa foi desenvolvida pela Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg/AM) em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM). Iniciada no dia 22 de janeiro, a campanha registrou o total de 4,2 mil atendimentos nas duas unidades, auxiliando a população no processo de registro do óbito.
O serviço foi realizado por duas assistentes sociais instaladas, de segunda a sábado, nos Centros de Assistência Social de cada hospital. Inicialmente, o projeto duraria até o fim de fevereiro, mas, por conta da demanda, foi estendido até a segunda quinzena de março.
“Na pior fase da pandemia no Amazonas, os hospitais da capital registraram um crescimento vertiginoso da movimentação de pacientes e familiares, o que demandou um reforço ainda maior de profissionais para auxiliarem essas pessoas em suas necessidades. Nesse sentido, os cartórios se fizeram presentes para prestar suporte àqueles que infelizmente perderam um ente familiar e que precisavam de informações para conduzir o momento”, diz o presidente da Anoreg/AM, Marcelo Lima Filho.
Somente no hospital 28 de Agosto, foram realizados 2,2 mil atendimentos, aproximadamente. A assistente social que atuou na unidade foi Mirilene Freire dos Santos, de 37 anos. Ela relata a experiência de estar perto da população nesse momento delicado. “Eu vivi o mês de fevereiro como se estivesse em uma guerra invisível, mas, mesmo assim, sou muito grata em ajudar as pessoas. Apesar da situação inesperada e totalmente diferente, que é a pandemia, fomos capazes de nós unir em prol do próximo”, afirma.
Já no hospital João Lúcio, 2 mil atendimentos foram prestados aos familiares pela assistente social Dayane Sá Maciel, de 33 anos. Ela esclarece que o período de maior movimentação teve início na metade de janeiro e seguiu até o fim de fevereiro. “O aprendizado que fica é dar mais valor à vida, à família, ser paciente com próximo e se colocar no lugar do outro. Atuar como assistente social nesse momento foi um grande aprendizado para a minha vida, tanto pessoal quanto profissional”, destaca.
Apesar do encerramento do projeto, o atendimento padrão nos hospitais ainda é disponibilizado pelos funcionários da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) ou da Secretaria de Assistência Social (Seas), que auxiliam o responsável pelo paciente sobre como proceder após o falecimento.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Anoreg/AM